domingo, 24 de outubro de 2010

Inaugurado o Ponto de Cultura Patureba em Patos

A cidade ganhou, oficialmente, mais uma entidade representativa da produção cultural: o Ponto de Cultura Patureba. A inauguração aconteceu nesta sexta (22) no Bairro Lagoa Grande.

O ponto funciona em anexo ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), na Rua Dona Luiza, 840.


A unidade de Patos de Minas é um dos 2.500 pontos e pontões de culturas espalhados pelo país. Mais de mil cidades já foram contempladas com o projeto do Ministério da Cultura que apóia essas entidades financeiramente.


O convênio com a SEC e MinC possibilita o envio de recursos da ordem de R$185 mil, divididos em parcelas anuais. A UNART entrou com o projeto junto aà Secretaria de Estado da Cultura de MG como uma entidade sem fins lucrativos, com sede em Patos de Minas e atuante na área cultural.


Segundo a gestora do ponto de cultura e primeira presidente da UNART, Arminda Gomes de Carvalho, a instalação do ponto representa a retomada de um sonho. Quando a UNART foi criada, em 1983, um dos objetivos era mobilizar as autoridades locais para a instalação de um curso de artes.


Até agora, a idéia estava apenas na cabeça dos artistas patense. Mas está mais perto com a inauguração do Ponto de Cultura Patureba. “Nosso sonho está parcialmente realizado. Quem sabe esse não seja o embrião da futura escola superior de artes”, ressaltou.


Arminda Carvalho, que também é coordenadora pedagógica da entidade, disse que as atividades já começam a ser desenvolvidas na nova sede na próxima segunda (25). As vagas são destinadas a crianças acima de 10 anos, adolescentes, adultos, idosos e pessoas cegas e com baixa visão.


Serão 10 oficinas nesta primeira etapa: técnicas de pintura a óleo, acrílica e aquarela; desenho; grafite; gravura (xilogravura e serigrafia); cerâmica; escultura; relevo e entalhe em madeira reciclada; produção de papel artesanal; artesanato com palha, outros materiais naturais e recicláveis; e história da arte: da pré-história à arte contemporânea.


Autor: Mariha Garcia

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

horarios


Plan1
PONTO DE CULTURA PATUREBA-UNART: artista plástico e artesão fazendo cultura em mutirão
PROGRAMA DOS CURSOS E OFICINAS
TURNO: Manhã HORÁRIO: de 08h às 10h
PROFESSOR(A)SEGUNDATERÇAQUARTAQUINTASEXTASÁBADO
Walda QueirozPintura óleo
sobre tela
Junice PereiraDesenho
PONTO DE CULTURA PATUREBA-UNART: artista plástico e artesão fazendo cultura em mutirão
PROGRAMA DOS CURSOS E OFICINAS
TURNO: Tarde HORÁRIO: de 13h às 15h
Professor(a)SEGUNDATERÇAQUARTAQUINTASEXTASÁBADO
Nice GarciaPintura óleo
sobre tela
Angelita PereiraCerâmica
Walda QueirozDesenho
PONTO DE CULTURA PATUREBA-UNART: artista plástico e artesão fazendo cultura em mutirão
PROGRAMA DOS CURSOS E OFICINAS
TURNO: Tarde HORÁRIO: de 16h às 18h
Professor(a)SEGUNDATERÇAQUARTAQUINTASEXTASÁBADO
Luíza VieiraArtesanato com
mat. reciclável
Joventina-TinaArtesanato palha
fibras naturais
Marcos NepomucenoGravura
monotipia
Junice PereiraPintura acrílica
sobre tela
Arminda CarvalhoEscultura
Entalhe
PONTO DE CULTURA PATUREBA-UNART: artista plástico e artesão fazendo cultura em mutirão
PROGRAMA DOS CURSOS E OFICINAS
TURNO: Noite HORÁRIO: de19h às 21h
Professor(a)SEGUNDATERÇAQUARTAQUINTASEXTASÁBADO
Luíza VieiraArtesanato com
mat. reciclável
Joventina-TinaArtesanato palha
fibras naturais
Junice PereiraPintura óleo
sobre tela
Nádia KappesPintura acrílica
sobre tela
AngelitaDesenho

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Curso de xilogravura

Xilogravura é uma das técnicas que será ensinada dentro do programa do Ponto de Cultura. E por isso, desde já apresentamos uma breve introdução de o que é a xilogravura, e algumas imagens e links para os interessados:

  • Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo.É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão emalto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.
(fonte: Wikipedia)


Apocalipse - O dragão, Walderedo Gonçalves (gravura de cordel)



A mãe da lua, Abraão Batista (gravura de cordel)




Matriz de "Vossa majestade o molusco ". De Bruno Duque

Monotipia sobre "Vossa Majestade o Molusco"

"Tcheca" de Bruno Duque


No Brasil a xilogravura foi, e ainda é muito utilizada na literatura de cordel.

  • Literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome originado em Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, o nome foi herdado (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas.

em breve estarão disponíveis os formulários para inscrição e mais informações sobre os cursos.